16 abril 2006

Íntima Fracção - a lista

Tal como vos tinha referido há uns meses atrás, resultado de um aturado trabalho de recolha, introspecção e selecção, o Francisco compilou a lista onde é apresentada uma selecção de temas usados ao longo de quase 22 anos de emissões do programa de rádio Íntima Fracção. Pede-nos agora uma ajuda no sentido de o ajudarmos a seleccionar 10 temas dessa lista, com vista à redução a uma lista a partir da qual, após o sempre complicado processo de "licensing" dos temas, será extraído o alinhamento final da colectânea da Íntima Fracção.

Já contribuí. Se são ou foram ouvintes mais ou menos regulares desta emissão ao longo da sua longa existência, enviem um mail ou Francisco. Se têm um blogue cujos leitores se possam enquadrar nesse grupo, divulguem, por favor. O Francisco agradece. A rádio portuguesa agradece também que se mantenha em actividade um dos poucos programas de autor que ainda sobrevive. Actualmente em emissão nas madrugadas de Sábado para Domingo, entre a 1h e as 2h, na Rádio Universidade de Coimbra e disponível depois no blogue do autor. Obrigados, meus e do Francisco.

03 abril 2006

Mais Canal Hollywood

Quando no "post" anterior me referi à falta de qualidade ou irrelevância de muitos filmes recentes do Canal Hollywood, não excluí a hipótese de se encontrarem algumas pérolas no cartaz.

"Eclipse total" ("Dolores Claiborne") passa esta Quarta às 14h30. Baseado numa novela de Stephen King (mas sem muitos laivos de fantástico, e onde o terror é exclusivamente psicológico e surge em acções do dia-a-dia) e realizado por Taylor Hackford, chegou às salas em 1995. Não sei se chegou às salas portuguesas (nem sei onde posso obter essa informação), mas apanhei-o numa noite de férias e pasmaceira na RTP 1 ou na Dois, há uns anos atrás. Nessas madrugadas a probabilidade de apanhar um filme mau ou péssimo deve ser de uns 80% (apanhei um filme de invasores do espaço tão mau, tão mau, que fazia o "Plan Nine from Outer Space" parecer uma obra-prima - lamento não ter fixado nome ou realizador), pelo que nem prestei muita atenção no início. Mas a dimensão humana da história, a interpretação de Kathy Bates e a sensível direcção de Taylor Hackford fazem destas cerca de duas horas de filme uma experiência emocionante e enriquecedora. Vivamente recomendado.